FAKE NEWS E SUAS IMPLICAÇÕES

Postado em 01/08/2018


FAKE NEWS E SUAS IMPLICAÇÕES

FAKE NEWS

 

O especialista recomenda aos usuários que analisem, de forma crítica, as notícias que recebem, compartilhando somente aquelas em que haja absoluta certeza de sua veracidade, principalmente quando atingem a reputação de pessoas, de empresas e, até mesmo, de governos.

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“Fake News” consiste na distribuição deliberada de informações falsas, frequentemente fabricadas sob disfarce de notícias jornalísticas sensacionalistas, com a finalidade de não só de chamar a atenção ou fazer sátira humorística, mas, também, provocar desinformação, ou seja, enganar, manipular e tumultuar a opinião pública para induzi-la em erro, gerando danos de diversos graus, desde pequenos constrangimentos até um eventual pânico generalizado.

Embora seja um fenômeno antigo e conhecido nos meios de comunicações convencionais, o processo de difusão de boatos ganhou ainda mais alcance e intensidade com o advento da internet, através das redes sociais como o Facebook, Twitter e WhatsApp, uma vez que os usuários deixam de ser apenas consumidores dessas inverdades, mas, também, passam a ser potenciais disseminadores delas. “Isso é motivo de grande preocupação, especialmente quando são lançadas em períodos críticos, como nas eleições, haja vista o que se sucedeu durante a última campanha presidencial norte-americana”, explica Eugênio Bucci, professor-titular da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).


Eugênio Bucci, professor-titular da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP)

O especialista recomenda aos usuários que analisem, de forma crítica, as notícias que recebem, compartilhando somente aquelas em que haja absoluta certeza de sua veracidade, principalmente quando atingem a reputação de pessoas, de empresas e, até mesmo, de governos. “Esperem alguns dias antes de replicarem manchetes excessivamente chamativas, desconfiando daquelas que se parecerem por demais inacreditáveis e inverossímeis, além de verificar se há evidências concretas sobre fatos relatados, se a fonte goza de credibilidade e se, principalmente, a mesma história foi publicada por outros veículos confiáveis na mídia”, orienta Bucci.

Fonte: SIMPI