Postado em 07/11/2018
GESTÃO COLABORATIVA
O modelo colaborativo de fazer gestão está ganhando cada vez mais espaço em empresas de todos os portes, que estão investindo na capacitação de lideranças para atuarem mais próximas aos seus colaboradores, bem como promover ambientes de trabalho mais participativos, de maneira a criar um senso de unidade corporativa.
“Na forma tradicional de gestão, a hierarquia é mais rígida, onde as orientações são verticalizadas e as decisões nem sempre são públicas, tampouco democráticas. Já na modalidade colaborativa, destaca-se a participação igualitária, ou seja, uma estrutura organizacional horizontalmente nivelada, que permite um fluxo de informações mais fácil, efetivo e transparente dentro da organização, além de garantir maior celeridade e transparência na tomada de decisões”, afirma o consultor empresarial Carlos Tom Lanza, especialista em reestruturações e estratégias empresariais.
Segundo o consultor, a experiência de compartilhar aspirações e conhecimentos é uma vantagem muito importante dentro desse novo conceito, uma vez que deixam os empregados mais motivados e proativos, reduzindo-se a rotatividade de pessoal (turnover) e aumentando a retenção de talentos. “A abertura para novas ideias e troca de conhecimentos estimula não só o trabalho em equipe, mas o talento de cada um, favorecendo assim o coletivo. Isso faz com que todos os participes se sintam integrados às atividades e cientes de seus papéis, assumindo a responsabilidade pelo atingimento das metas, assim como comprometimento para com o sucesso do negócio”, explica.
“Isso não faz mais sentido nesse novo modelo de gestão. É preciso entender que a organização deve funcionar como o corpo humano, em que todos os órgãos devem estar envolvidos, comprometidos e engajados, tanto para compartilhar as responsabilidades como para buscar os resultados almejados”, esclarece ele. “Mais do que nunca, é preciso colaborar primeiro para, depois, competir. As empresas precisam do conhecimento e da participação ativa de seus colaboradores e parceiros de negócios, não somente para produzir de um jeito melhor e mais barato, mas para fazer coisas novas, pois o grande desafio é inovar continuamente, que será fundamental para lidar com a complexidade do presente e os desafios do futuro”, conclui.