Postado em 09/01/2019
O NOSSO TRABALHO E A NOSSA JUSTIÇA
A Justiça do Trabalho surgiu no Brasil na Constituição de 1934, mas não foi instalada. A Constituição de 1937 manteve a Justiça do Trabalho na esfera administrativa e sua criação só se deu em 1.941, após regulamentação do Legislativo. Só passou ao Poder Judiciário com a Constituição de 1946, quando começou a tomar a forma atual. Hoje é composta por 24 Tribunais Regionais além do TST, com suntuosas instalações e com 57 mil funcionários, custando à sociedade 18 bilhões de reais por ano, cerca de 45% de todo recurso federal destinado à Justiça. Convém salientar que 94% deste valor é gasto com salários e os restantes 6% com as demais despesas. Conta com 5 mil juízes que consomem 2,4 bilhões de reais por ano com salários diretos, sem contar os "peduricalhos" além de carros de luxo, férias de 60 dias, assistência médica e auxilio educação para os filhos até 24 anos entre tantos.
No bojo, vem ainda o Ministério Público do Trabalho, orgão do poder executivo federal, mas independente dos três poderes. Para sociedade brasileira ficou a impressão que a balança da Justiça Trabalhista sempre pende ao trabalhador, em prejuízo das boas relações de trabalho, o que ficou cristalino com a recente reforma onde “quem perde a ação paga a conta” e que reduziu em 40% o número de processos. Trata-se de uma Justiça caríssima, ineficiente e com suspeita de ser tendenciosa. No ano de 2017 duas ações envolvendo empresas públicas chamaram atenção. Na primeira, a Petrobras perdeu ação no valor de 15 bilhões para 50 mil empregados, cabendo em média, 300 mil reais para cada um. Na segunda, o Serpro ganhou ação de 1,3 bilhão para 511 funcionários, ficando para cada um e em media 2,5 milhões, mas sabe-se que houve casos de pagamento de até 25 milhões. É uma mega-sena acumulada. Nas últimas eleições presidenciais, a sociedade decidiu enterrar os velhos costumes que causam tanta indignação ao brasileiro. A sociedade espera e confia, que o novo governo corrija o que está errado e até elimine o que é inútil ou nocivo a amada pátria.
Fonte: SIMPI