Postado em 16/05/2018
ROBÓTICA
Com diversos cases de sucesso comprovados na indústria automotiva e mecânica de alta precisão, a robótica - ciência da concepção, construção e utilização de dispositivos artificiais de automação (robôs) – vem evoluindo de forma exponencial, ganhando cada vez mais espaço no nosso dia-a-dia e já sendo aplicada em diversos outros segmentos, como na medicina, agricultura e biotecnologia, através de dispositivos ou sistemas de informática que são capazes de aprender, ensinar e, até mesmo, interagir com pessoas. “Hoje, o mercado de trabalho e a elaboração de treinamentos também caminham para uma grande transformação, com o advento de robôs-instrutores cada vez mais sofisticados e versáteis”, afirma Pierre Jean Quétant, diretor no Brasil da Learning Tribes, empresa multinacional especializada em treinamento e desenvolvimento de pessoas.
Embora a aplicação dessa tecnologia inovadora favoreça a compreensão mais precisa sobre os meios digitais, potencializada pela aplicação sistemática das ferramentas de socialização e comunicação, o especialista afirma que não adianta ter a melhor tecnologia à disposição, se o conteúdo da capacitação não estiver a contento, impedindo que o profissional em treinamento possa aprender e absorver todo o conhecimento que está sendo transmitido. “Para garantir a efetividade do aprendizado, é preciso que seja traçado o perfil individualizado de cada aluno, criando-se um roteiro que seja devidamente adaptado às suas experiências, habilidades, preferências, necessidades e motivações, inclusive respeitando-se o ritmo e o momento vivido”, diz ele, complementando que a inteligência artificial é, justamente, a ferramenta que permite o desenvolvimento desse conteúdo coerente e assertivo. “Hoje, já temos instrutores virtuais que conseguem analisar as diversas variáveis presentes nos temas de estudo, considerando, inclusive, as preferências individuais e as facilidades ou dificuldades que cada treinando eventualmente possa ter, tudo isso através da interação simpática por meio de aplicativos, que podem ser baixados em qualquer smartphone”, finaliza Quétant.