O seu maior socio não e aquele que você pensa que é!

Postado em 29/01/2025


O seu maior socio não e aquele que você pensa que é!

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Coluna do Simpi – PIX: Sefin explica a Pequenos Empresários a notificação de diferenças de imposto a pagar - News Rondônia

A advogada tributarista Renata Bilhin, compartilha reflexões essenciais sobre o planejamento tributário. Segundo ela, muitos empresários não percebem que o maior sócio de uma empresa não é quem geralmente se imagina, mas sim a Receita Federal. Por isso, a tributação precisa ser feita de forma adequada, sem excessos nem omissões, atendendo às obrigações fiscais corretamente.

A especialista destaca que a primeira decisão crucial para qualquer empresário é entender o regime de tributação mais adequado para a sua empresa, o que deve ser feito com a ajuda de um contador ou advogado. Ela explica que, no caso das indústrias, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é um dos tributos mais importantes, e a forma como ele é pago varia conforme o regime de tributação adotado. Os regimes mais comuns são o Simples Nacional, o Lucro Real e o Lucro Presumido, e cada um tem implicações diretas sobre a carga tributária. Embora o Simples Nacional seja, à primeira vista, uma opção atraente por ser simplificado, Renata Bilhin alerta que, na prática, essa opção nem sempre resulta em uma menor carga tributária. Uma análise mais aprofundada pode mostrar que, em alguns casos, o Simples Nacional pode ser um “tiro no pé”, resultando em custos maiores do que o esperado. Ela ressalta a importância de avaliar cuidadosamente qual regime de tributação é mais vantajoso para o negócio, especialmente no início do ano. Outro ponto importante que a advogada menciona são os créditos tributários recuperáveis. Ela explica que muitas vezes a contabilidade de uma empresa não está atenta para a correta apuração desses créditos, o que pode fazer com que o empresário pague mais impostos do que realmente deve. Em alguns casos, é possível recuperar valores pagos indevidamente nos últimos cinco anos, o que pode representar uma economia significativa para a empresa. A advogada também reforça a necessidade de se ter uma consultoria especializada para avaliar a tributação, sugerindo que os empresários trabalhem em conjunto com contadores e advogados para evitar problemas fiscais e garantir que a tributação esteja sendo feita de forma correta. Ao final, Bilhin destaca que o contador é o “coração” da empresa e que, com o apoio de uma boa assessoria, é possível otimizar o planejamento tributário e evitar contingências fiscais.
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Fonte: O seu maior socio não e aquele que você pensa que é!