Postado em 25/10/2017
Num contexto de mercado recessivo, de pouco apoio à produção e baixa disponibilidade de crédito, um novo tipo de empreendimento inovador (startup) vem ocupando, cada vez mais, o espaço deixado pelos tradicionais grandes bancos de varejo.
Num contexto de mercado recessivo, de pouco apoio à produção e baixa disponibilidade de crédito, um novo tipo de empreendimento inovador (startup) vem ocupando, cada vez mais, o espaço deixado pelos tradicionais grandes bancos de varejo.
As FINTECH’s - resultado da junção das palavras inglesas Financial (Finanças) e Technology (Tecnologia) - são pequenas empresas que nasceram na esteira da era digital, desenvolvendo produtos e serviços voltados para o mercado financeiro. Basicamente, elas oferecem o mesmo que as instituições financeiras convencionais, como gerenciamento de contas correntes, meios de pagamento, empréstimos, investimentos, operações de câmbio e serviços de cartão de crédito, entre outros, mas que se diferenciam pela especialização - normalmente atuam em um único segmento ou dispõem de um único produto - e priorizam o uso da tecnologia, de forma a trazer praticidade, agilidade, facilidade de uso, redução da burocracia, maior controle das operações e, principalmente, custos mais reduzidos e competitivos para os clientes.
Segundo Ricardo Rocha, Professor de Finanças do INSPER e consultor da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), as FINTECH’s podem disponibilizar uma ampla variedade de serviços financeiros, tanto para pessoas físicas, quanto para empresas, só que numa qualidade de atendimento superior a um custo bem mais baixo, em condições personalizadas que os bancos, normalmente, não conseguem oferecer.
“Sempre focados no desenvolvimento de novas metodologias, ferramentas e processos para facilitar o acesso por parte dos usuários, essa nova modalidade está quebrando vários paradigmas no mercado de serviços financeiros, e já começa a incomodar alguns grandes do setor”, afirma ele.
“Mas essa é uma tendência que veio para ficar, num processo evolutivo irreversível em que os bancos terão que se reinventar”, complementa o especialista.
Fonte: SIMPI