Postado em 20/03/2018
SUPERÃVIT NA BALANÇA COMERCIAL
De acordo com os dados do Ministério do Desenvolvimento, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), depois de o Brasil registrar um superávit recorde de US$ 67 bilhões na Balança Comercial (diferença entre exportações e importações) em 2017, este ano já tivemos um janeiro com o maior saldo para o mês em 12 anos e, também, fechamos fevereiro com o melhor resultado positivo para o mês desde 1989. Isso significa que as exportações (vendas) foram em maior valor do que as importações (compras), resultando em maior entrada de divisas para o país, que servirão para investir no próprio sistema econômico. “Trata-se de uma notícia animadora”, afirma o consultor Roberto Luís Troster, ex-economista chefe da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN).
De acordo com ele, esse superávit está composto por commodities como a soja e o minério de ferro, que, nas exportações, tiveram um incremento a uma taxa de 25% ao ano, e, também, pela exportação de bens manufaturados e semimanufaturados, que cresceram 10% ao ano. “Os principais responsáveis por esse resultado positivo são: a China, que está demandando mais produtos básicos; e a Argentina, que começou a crescer após uma profunda recessão, exigindo mais produtos manufaturados do Brasil”, explica Troster.
“Contudo, embora o cenário se apresente animador, o mercado estima que, em 2018, teremos um superávit menor que 2017, motivado principalmente pela recuperação da economia nacional, que reativa o consumo e as importações”, complementa.
Fonte: SIMPI